74% das empresas disseram que revisam os valores anualmente.
Índice de efetivação entre trainees é de 73%; e de estagiários, de 49%.
Pesquisa
sobre estagiários e trainees realizada pela consultoria global de
gestão de negócios Hay Group revela índice alto de empresas que oferecem
benefícios para estagiários e aumento no valor da bolsa-auxílio. No
caso dos trainees, o estudo mostra alta taxa de efetivação e os
critérios que são levados em conta na escolha dos profissionais.
Estágio
No
levantamento sobre estagiários, participaram 161 empresas nacionais e
internacionais, de 16 setores diferentes. Dessas, 73% disseram que têm
padronização da bolsa-auxílio e benefícios para os estagiários. Em
relação ao estudo do ano passado, os valores de bolsa-auxílio cresceram
em média 7% - 74% das empresas disseram que revisam os valores
anualmente, utilizando como critério principal o mercado.
Apesar
de restrita a algumas organizações, a prática de incluir no pacote de
remuneração 13º salário e participação em programas de remuneração
variável vem crescendo ao longo dos últimos 2 anos.
Em relação aos benefícios, a prevalência é para seguro de vida, assistência médica, refeição e assistência odontológica.
Em
relação à efetivação dos estagiários, 86% das empresas disseram que ela
pode ocorrer antes do término do contrato, estando diretamente ligada à
disponibilidade de vaga e ao bom desempenho dos jovens. O índice de
efetivação, no entanto, é de 49%.
Trainee
As
informações reveladas por 79 empresas mostram que os programas de
trainee são estruturados em um período de 2 anos. Os cursos mais
requisitados são engenharia, administração e economia.
A maioria
das empresas aceita candidatos que concluíram a graduação em no máximo 2
anos. Em 76% dos casos, funcionários da empresa podem participar do
programa de seleção.
Apesar de o inglês continuar sendo exigido
por 62% das empresas, a fluência no idioma deixou de ser critério
eliminatório em muitos programas.
Nos programas de trainees, a taxa de efetivação é maior que a ocorrida entre os estagiários, com aproveitamento médio de 73%.
O
fator comportamental é o de maior peso na avaliação dos jovens, seguido
por resultados de projetos, metas específicas e conhecimentos técnicos.
A
formação e orientação dos trainees são realizadas pelos gestores em 60%
dos casos. Já os treinamentos corporativos continuam sendo os
principais meios utilizados para capacitar os jovens talentos – índice é
de 68%.
Além disso, 23% das empresas informaram que existe um
módulo internacional durante o programa para o treinamento dos jovens – o
crescimento dessa prática foi de 3% em relação à pesquisa do ano
passado.
Fonte: G1
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